| gittutorial(7) |
| ============== |
| |
| NOME |
| ---- |
| gittutorial - Um tutorial de introdução ao git (para versão 1.5.1 ou mais nova) |
| |
| SINOPSE |
| -------- |
| git * |
| |
| DESCRIÇÃO |
| ----------- |
| |
| Este tutorial explica como importar um novo projeto para o git, |
| adicionar mudanças a ele, e compartilhar mudanças com outros |
| desenvolvedores. |
| |
| Se, ao invés disso, você está interessado primariamente em usar git para |
| obter um projeto, por exemplo, para testar a última versão, você pode |
| preferir começar com os primeiros dois capítulos de |
| link:user-manual.html[O Manual do Usuário Git]. |
| |
| Primeiro, note que você pode obter documentação para um comando como |
| `git log --graph` com: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ man git-log |
| ------------------------------------------------ |
| |
| ou: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git help log |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Com a última forma, você pode usar o visualizador de manual de sua |
| escolha; veja linkgit:git-help[1] para maior informação. |
| |
| É uma boa idéia informar ao git seu nome e endereço público de email |
| antes de fazer qualquer operação. A maneira mais fácil de fazê-lo é: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git config --global user.name "Seu Nome Vem Aqui" |
| $ git config --global user.email voce@seudominio.exemplo.com |
| ------------------------------------------------ |
| |
| |
| Importando um novo projeto |
| ----------------------- |
| |
| Assuma que você tem um tarball project.tar.gz com seu trabalho inicial. |
| Você pode colocá-lo sob controle de revisão git da seguinte forma: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ tar xzf project.tar.gz |
| $ cd project |
| $ git init |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Git irá responder |
| |
| ------------------------------------------------ |
| Initialized empty Git repository in .git/ |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Agora que você iniciou seu diretório de trabalho, você deve ter notado que um |
| novo diretório foi criado com o nome de ".git". |
| |
| A seguir, diga ao git para gravar um instantâneo do conteúdo de todos os |
| arquivos sob o diretório atual (note o '.'), com 'git-add': |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git add . |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Este instantâneo está agora armazenado em uma área temporária que o git |
| chama de "index" ou índice. Você pode armazenar permanentemente o |
| conteúdo do índice no repositório com 'git-commit': |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git commit |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Isto vai te pedir por uma mensagem de commit. Você agora gravou sua |
| primeira versão de seu projeto no git. |
| |
| Fazendo mudanças |
| -------------- |
| |
| Modifique alguns arquivos, e, então, adicione seu conteúdo atualizado ao |
| índice: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git add file1 file2 file3 |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Você está agora pronto para fazer o commit. Você pode ver o que está |
| para ser gravado usando 'git-diff' com a opção --cached: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git diff --cached |
| ------------------------------------------------ |
| |
| (Sem --cached, o comando 'git-diff' irá te mostrar quaisquer mudanças |
| que você tenha feito mas ainda não adicionou ao índice.) Você também |
| pode obter um breve sumário da situação com 'git-status': |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git status |
| # On branch master |
| # Changes to be committed: |
| # (use "git reset HEAD <file>..." to unstage) |
| # |
| # modified: file1 |
| # modified: file2 |
| # modified: file3 |
| # |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Se você precisar fazer qualquer outro ajuste, faça-o agora, e, então, |
| adicione qualquer conteúdo modificado ao índice. Finalmente, grave suas |
| mudanças com: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git commit |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Ao executar esse comando, ele irá te pedir uma mensagem descrevendo a mudança, |
| e, então, irá gravar a nova versão do projeto. |
| |
| Alternativamente, ao invés de executar 'git-add' antes, você pode usar |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git commit -a |
| ------------------------------------------------ |
| |
| o que irá automaticamente notar quaisquer arquivos modificados (mas não |
| novos), adicioná-los ao índices, e gravar, tudo em um único passo. |
| |
| Uma nota em mensagens de commit: Apesar de não ser exigido, é uma boa |
| idéia começar a mensagem com uma simples e curta (menos de 50 |
| caracteres) linha sumarizando a mudança, seguida de uma linha em branco |
| e, então, uma descrição mais detalhada. Ferramentas que transformam |
| commits em email, por exemplo, usam a primeira linha no campo de |
| cabeçalho "Subject:" e o resto no corpo. |
| |
| Git rastreia conteúdo, não arquivos |
| ---------------------------- |
| |
| Muitos sistemas de controle de revisão provêem um comando `add` que diz |
| ao sistema para começar a rastrear mudanças em um novo arquivo. O |
| comando `add` do git faz algo mais simples e mais poderoso: 'git-add' é |
| usado tanto para arquivos novos e arquivos recentemente modificados, e |
| em ambos os casos, ele tira o instantâneo dos arquivos dados e armazena |
| o conteúdo no índice, pronto para inclusão do próximo commit. |
| |
| Visualizando a história do projeto |
| ----------------------- |
| |
| Em qualquer ponto você pode visualizar a história das suas mudanças |
| usando |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git log |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Se você também quiser ver a diferença completa a cada passo, use |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git log -p |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Geralmente, uma visão geral da mudança é útil para ter a sensação de |
| cada passo |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git log --stat --summary |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Gerenciando "branches"/ramos |
| ----------------- |
| |
| Um simples repositório git pode manter múltiplos ramos de |
| desenvolvimento. Para criar um novo ramo chamado "experimental", use |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git branch experimental |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Se você executar agora |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git branch |
| ------------------------------------------------ |
| |
| você vai obter uma lista de todos os ramos existentes: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| experimental |
| * master |
| ------------------------------------------------ |
| |
| O ramo "experimental" é o que você acaba de criar, e o ramo "master" é o |
| ramo padrão que foi criado pra você automaticamente. O asterisco marca |
| o ramo em que você está atualmente; digite |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git checkout experimental |
| ------------------------------------------------ |
| |
| para mudar para o ramo experimental. Agora edite um arquivo, grave a |
| mudança, e mude de volta para o ramo master: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| (edita arquivo) |
| $ git commit -a |
| $ git checkout master |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Verifique que a mudança que você fez não está mais visível, já que ela |
| foi feita no ramo experimental e você está de volta ao ramo master. |
| |
| Você pode fazer uma mudança diferente no ramo master: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| (edit file) |
| $ git commit -a |
| ------------------------------------------------ |
| |
| neste ponto, os dois ramos divergiram, com diferentes mudanças feitas em |
| cada um. Para unificar as mudanças feitas no experimental para o |
| master, execute |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git merge experimental |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Se as mudanças não conflitarem, estará pronto. Se existirem conflitos, |
| marcadores serão deixados nos arquivos problemáticos exibindo o |
| conflito; |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git diff |
| ------------------------------------------------ |
| |
| vai exibir isto. Após você editar os arquivos para resolver os |
| conflitos, |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git commit -a |
| ------------------------------------------------ |
| |
| irá gravar o resultado da unificação. Finalmente, |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ gitk |
| ------------------------------------------------ |
| |
| vai mostrar uma bela representação gráfica da história resultante. |
| |
| Neste ponto você pode remover seu ramo experimental com |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ git branch -d experimental |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Este comando garante que as mudanças no ramo experimental já estão no |
| ramo atual. |
| |
| Se você desenvolve em um ramo ideia-louca, e se arrepende, você pode |
| sempre remover o ramo com |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git branch -D ideia-louca |
| ------------------------------------- |
| |
| Ramos são baratos e fáceis, então isto é uma boa maneira de experimentar |
| alguma coisa. |
| |
| Usando git para colaboração |
| --------------------------- |
| |
| Suponha que Alice começou um novo projeto com um repositório git em |
| /home/alice/project, e que Bob, que tem um diretório home na mesma |
| máquina, quer contribuir. |
| |
| Bob começa com: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| bob$ git clone /home/alice/project myrepo |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Isso cria um novo diretório "myrepo" contendo um clone do repositório de |
| Alice. O clone está no mesmo pé que o projeto original, possuindo sua |
| própria cópia da história do projeto original. |
| |
| Bob então faz algumas mudanças e as grava: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| (editar arquivos) |
| bob$ git commit -a |
| (repetir conforme necessário) |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Quanto está pronto, ele diz a Alice para puxar as mudanças do |
| repositório em /home/bob/myrepo. Ela o faz com: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| alice$ cd /home/alice/project |
| alice$ git pull /home/bob/myrepo master |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Isto unifica as mudanças do ramo "master" do Bob ao ramo atual de Alice. |
| Se Alice fez suas próprias mudanças no intervalo, ela, então, pode |
| precisar corrigir manualmente quaisquer conflitos. (Note que o argumento |
| "master" no comando acima é, de fato, desnecessário, já que é o padrão.) |
| |
| O comando "pull" executa, então, duas operações: ele obtém mudanças de |
| um ramo remoto, e, então, as unifica no ramo atual. |
| |
| Note que, em geral, Alice gostaria que suas mudanças locais fossem |
| gravadas antes de iniciar este "pull". Se o trabalho de Bob conflita |
| com o que Alice fez desde que suas histórias se ramificaram, Alice irá |
| usar seu diretório de trabalho e o índice para resolver conflitos, e |
| mudanças locais existentes irão interferir com o processo de resolução |
| de conflitos (git ainda irá realizar a obtenção mas irá se recusar a |
| unificar --- Alice terá que se livrar de suas mudanças locais de alguma |
| forma e puxar de novo quando isso acontecer). |
| |
| Alice pode espiar o que Bob fez sem unificar primeiro, usando o comando |
| "fetch"; isto permite Alice inspecionar o que Bob fez, usando um símbolo |
| especial "FETCH_HEAD", com o fim de determinar se ele tem alguma coisa |
| que vale puxar, assim: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| alice$ git fetch /home/bob/myrepo master |
| alice$ git log -p HEAD..FETCH_HEAD |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Esta operação é segura mesmo se Alice tem mudanças locais não gravadas. |
| A notação de intervalo "HEAD..FETCH_HEAD" significa mostrar tudo que é |
| alcançável de FETCH_HEAD mas exclua tudo o que é alcançável de HEAD. |
| Alice já sabe tudo que leva a seu estado atual (HEAD), e revisa o que Bob |
| tem em seu estado (FETCH_HEAD) que ela ainda não viu com esse comando. |
| |
| Se Alice quer visualizar o que Bob fez desde que suas histórias se |
| ramificaram, ela pode disparar o seguinte comando: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ gitk HEAD..FETCH_HEAD |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Isto usa a mesma notação de intervalo que vimos antes com 'git log'. |
| |
| Alice pode querer ver o que ambos fizeram desde que ramificaram. Ela |
| pode usar a forma com três pontos ao invés da forma com dois pontos: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| $ gitk HEAD...FETCH_HEAD |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Isto significa "mostre tudo que é alcançável de qualquer um deles, mas |
| exclua tudo que é alcançável a partir de ambos". |
| |
| Por favor, note que essas notações de intervalo podem ser usadas tanto |
| com gitk quanto com "git log". |
| |
| Após inspecionar o que Bob fez, se não há nada urgente, Alice pode |
| decidir continuar trabalhando sem puxar de Bob. Se a história de Bob |
| tem alguma coisa que Alice precisa imediatamente, Alice pode optar por |
| separar seu trabalho em progresso primeiro, fazer um "pull", e, então, |
| finalmente, retomar seu trabalho em progresso em cima da história |
| resultante. |
| |
| Quando você está trabalhando em um pequeno grupo unido, não é incomum |
| interagir com o mesmo repositório várias e várias vezes. Definindo um |
| repositório remoto antes de tudo, você pode fazê-lo mais facilmente: |
| |
| ------------------------------------------------ |
| alice$ git remote add bob /home/bob/myrepo |
| ------------------------------------------------ |
| |
| Com isso, Alice pode executar a primeira parte da operação "pull" usando |
| o comando 'git-fetch' sem unificar suas mudanças com seu próprio ramo, |
| usando: |
| |
| ------------------------------------- |
| alice$ git fetch bob |
| ------------------------------------- |
| |
| Diferente da forma longa, quando Alice obteve de Bob usando um |
| repositório remoto antes definido com 'git-remote', o que foi obtido é |
| armazenado em um ramo remoto, neste caso `bob/master`. Então, após isso: |
| |
| ------------------------------------- |
| alice$ git log -p master..bob/master |
| ------------------------------------- |
| |
| mostra uma lista de todas as mudanças que Bob fez desde que ramificou do |
| ramo master de Alice. |
| |
| Após examinar essas mudanças, Alice pode unificá-las em seu ramo master: |
| |
| ------------------------------------- |
| alice$ git merge bob/master |
| ------------------------------------- |
| |
| Esse `merge` pode também ser feito puxando de seu próprio ramo remoto, |
| assim: |
| |
| ------------------------------------- |
| alice$ git pull . remotes/bob/master |
| ------------------------------------- |
| |
| Note que 'git pull' sempre unifica ao ramo atual, independente do que |
| mais foi passado na linha de comando. |
| |
| Depois, Bob pode atualizar seu repositório com as últimas mudanças de |
| Alice, usando |
| |
| ------------------------------------- |
| bob$ git pull |
| ------------------------------------- |
| |
| Note que ele não precisa dar o caminho do repositório de Alice; quando |
| Bob clonou seu repositório, o git armazenou a localização de seu |
| repositório na configuração do mesmo, e essa localização é usada |
| para puxar: |
| |
| ------------------------------------- |
| bob$ git config --get remote.origin.url |
| /home/alice/project |
| ------------------------------------- |
| |
| (A configuração completa criada por 'git-clone' é visível usando `git |
| config -l`, e a página de manual linkgit:git-config[1] explica o |
| significado de cada opção.) |
| |
| Git também mantém uma cópia limpa do ramo master de Alice sob o nome |
| "origin/master": |
| |
| ------------------------------------- |
| bob$ git branch -r |
| origin/master |
| ------------------------------------- |
| |
| Se Bob decidir depois em trabalhar em um host diferente, ele ainda pode |
| executar clones e puxar usando o protocolo ssh: |
| |
| ------------------------------------- |
| bob$ git clone alice.org:/home/alice/project myrepo |
| ------------------------------------- |
| |
| Alternativamente, o git tem um protocolo nativo, ou pode usar rsync ou |
| http; veja linkgit:git-pull[1] para detalhes. |
| |
| Git pode também ser usado em um modo parecido com CVS, com um |
| repositório central para o qual vários usuários empurram modificações; |
| veja linkgit:git-push[1] e linkgit:gitcvs-migration[7]. |
| |
| Explorando história |
| ----------------- |
| |
| A história no git é representada como uma série de commits |
| interrelacionados. Nós já vimos que o comando 'git-log' pode listar |
| esses commits. Note que a primeira linha de cada entrada no log também |
| dá o nome para o commit: |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git log |
| commit c82a22c39cbc32576f64f5c6b3f24b99ea8149c7 |
| Author: Junio C Hamano <junkio@cox.net> |
| Date: Tue May 16 17:18:22 2006 -0700 |
| |
| merge-base: Clarify the comments on post processing. |
| ------------------------------------- |
| |
| Nós podemos dar este nome ao 'git-show' para ver os detalhes sobre este |
| commit. |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git show c82a22c39cbc32576f64f5c6b3f24b99ea8149c7 |
| ------------------------------------- |
| |
| Mas há outras formas de se referir aos commits. Você pode usar qualquer |
| parte inicial do nome que seja longo o bastante para identificar |
| unicamente o commit: |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git show c82a22c39c # os primeiros caracteres do nome são o bastante |
| # usualmente |
| $ git show HEAD # a ponta do ramo atual |
| $ git show experimental # a ponta do ramo "experimental" |
| ------------------------------------- |
| |
| Todo commit normalmente tem um commit "pai" que aponta para o estado |
| anterior do projeto: |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git show HEAD^ # para ver o pai de HEAD |
| $ git show HEAD^^ # para ver o avô de HEAD |
| $ git show HEAD~4 # para ver o trisavô de HEAD |
| ------------------------------------- |
| |
| Note que commits de unificação podem ter mais de um pai: |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git show HEAD^1 # mostra o primeiro pai de HEAD (o mesmo que HEAD^) |
| $ git show HEAD^2 # mostra o segundo pai de HEAD |
| ------------------------------------- |
| |
| Você também pode dar aos commits nomes à sua escolha; após executar |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git tag v2.5 1b2e1d63ff |
| ------------------------------------- |
| |
| você pode se referir a 1b2e1d63ff pelo nome "v2.5". Se você pretende |
| compartilhar esse nome com outras pessoas (por exemplo, para identificar |
| uma versão de lançamento), você deveria criar um objeto "tag", e talvez |
| assiná-lo; veja linkgit:git-tag[1] para detalhes. |
| |
| Qualquer comando git que precise conhecer um commit pode receber |
| quaisquer desses nomes. Por exemplo: |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git diff v2.5 HEAD # compara o HEAD atual com v2.5 |
| $ git branch stable v2.5 # inicia um novo ramo chamado "stable" baseado |
| # em v2.5 |
| $ git reset --hard HEAD^ # reseta seu ramo atual e seu diretório de |
| # trabalho a seu estado em HEAD^ |
| ------------------------------------- |
| |
| Seja cuidadoso com o último comando: além de perder quaisquer mudanças |
| em seu diretório de trabalho, ele também remove todos os commits |
| posteriores desse ramo. Se esse ramo é o único ramo contendo esses |
| commits, eles serão perdidos. Também, não use 'git-reset' num ramo |
| publicamente visível de onde outros desenvolvedores puxam, já que vai |
| forçar unificações desnecessárias para que outros desenvolvedores limpem |
| a história. Se você precisa desfazer mudanças que você empurrou, use |
| 'git-revert' no lugar. |
| |
| O comando 'git-grep' pode buscar strings em qualquer versão de seu |
| projeto, então |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git grep "hello" v2.5 |
| ------------------------------------- |
| |
| procura por todas as ocorrências de "hello" em v2.5. |
| |
| Se você deixar de fora o nome do commit, 'git-grep' irá procurar |
| quaisquer dos arquivos que ele gerencia no diretório corrente. Então |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git grep "hello" |
| ------------------------------------- |
| |
| é uma forma rápida de buscar somente os arquivos que são rastreados pelo |
| git. |
| |
| Muitos comandos git também recebem um conjunto de commits, o que pode |
| ser especificado de várias formas. Aqui estão alguns exemplos com 'git-log': |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git log v2.5..v2.6 # commits entre v2.5 e v2.6 |
| $ git log v2.5.. # commits desde v2.5 |
| $ git log --since="2 weeks ago" # commits das últimas 2 semanas |
| $ git log v2.5.. Makefile # commits desde v2.5 que modificam |
| # Makefile |
| ------------------------------------- |
| |
| Você também pode dar ao 'git-log' um "intervalo" de commits onde o |
| primeiro não é necessariamente um ancestral do segundo; por exemplo, se |
| as pontas dos ramos "stable" e "master" divergiram de um commit |
| comum algum tempo atrás, então |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git log stable..master |
| ------------------------------------- |
| |
| irá listar os commits feitos no ramo "master" mas não no ramo |
| "stable", enquanto |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git log master..stable |
| ------------------------------------- |
| |
| irá listar a lista de commits feitos no ramo "stable" mas não no ramo |
| "master". |
| |
| O comando 'git-log' tem uma fraqueza: ele precisa mostrar os commits em |
| uma lista. Quando a história tem linhas de desenvolvimento que |
| divergiram e então foram unificadas novamente, a ordem em que 'git-log' |
| apresenta essas mudanças é irrelevante. |
| |
| A maioria dos projetos com múltiplos contribuidores (como o kernel |
| Linux, ou o próprio git) tem unificações frequentes, e 'gitk' faz um |
| trabalho melhor de visualizar sua história. Por exemplo, |
| |
| ------------------------------------- |
| $ gitk --since="2 weeks ago" drivers/ |
| ------------------------------------- |
| |
| permite a você navegar em quaisquer commits desde as últimas duas semanas |
| de commits que modificaram arquivos sob o diretório "drivers". (Nota: |
| você pode ajustar as fontes do gitk segurando a tecla control enquanto |
| pressiona "-" ou "+".) |
| |
| Finalmente, a maioria dos comandos que recebem nomes de arquivo permitirão |
| também, opcionalmente, preceder qualquer nome de arquivo por um |
| commit, para especificar uma versão particular do arquivo: |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git diff v2.5:Makefile HEAD:Makefile.in |
| ------------------------------------- |
| |
| Você pode usar 'git-show' para ver tal arquivo: |
| |
| ------------------------------------- |
| $ git show v2.5:Makefile |
| ------------------------------------- |
| |
| Próximos passos |
| ---------- |
| |
| Este tutorial deve ser o bastante para operar controle de revisão |
| distribuído básico para seus projetos. No entanto, para entender |
| plenamente a profundidade e o poder do git você precisa entender duas |
| idéias simples nas quais ele se baseia: |
| |
| * A base de objetos é um sistema bem elegante usado para armazenar a |
| história de seu projeto--arquivos, diretórios, e commits. |
| |
| * O arquivo de índice é um cache do estado de uma árvore de diretório, |
| usado para criar commits, restaurar diretórios de trabalho, e |
| armazenar as várias árvores envolvidas em uma unificação. |
| |
| A parte dois deste tutorial explica a base de objetos, o arquivo de |
| índice, e algumas outras coisinhas que você vai precisar pra usar o |
| máximo do git. Você pode encontrá-la em linkgit:gittutorial-2[7]. |
| |
| Se você não quiser continuar com o tutorial agora nesse momento, algumas |
| outras digressões que podem ser interessantes neste ponto são: |
| |
| * linkgit:git-format-patch[1], linkgit:git-am[1]: Estes convertem |
| séries de commits em patches para email, e vice-versa, úteis para |
| projetos como o kernel Linux que dependem fortemente de patches |
| enviados por email. |
| |
| * linkgit:git-bisect[1]: Quando há uma regressão em seu projeto, uma |
| forma de rastrear um bug é procurando pela história para encontrar o |
| commit culpado. Git bisect pode ajudar a executar uma busca binária |
| por esse commit. Ele é inteligente o bastante para executar uma |
| busca próxima da ótima mesmo no caso de uma história complexa |
| não-linear com muitos ramos unificados. |
| |
| * link:everyday.html[GIT diariamente com 20 e tantos comandos] |
| |
| * linkgit:gitcvs-migration[7]: Git para usuários de CVS. |
| |
| VEJA TAMBÉM |
| -------- |
| linkgit:gittutorial-2[7], |
| linkgit:gitcvs-migration[7], |
| linkgit:gitcore-tutorial[7], |
| linkgit:gitglossary[7], |
| linkgit:git-help[1], |
| link:everyday.html[git diariamente], |
| link:user-manual.html[O Manual do Usuário git] |
| |
| GIT |
| --- |
| Parte da suite linkgit:git[1]. |